Grupo B: Alemanha 2-1 Holanda
Laranja com pouco sumo.
Conforme prevíramos, este confronto, na teoria uma final antecipada, acabou por se tornar num passeio para a Mannschaft. Irrepreensível na gestão dos tempos e dos momentos do jogo, a equipa alemã ultrapassou sem dificuldade a Holanda, expondo mais uma vez as fragilidades defensivas da equipa de Van Marwijk. Neuer respondeu "presente" sempre que foi chamado. Hummels (que central!) e Badstuber sustiveram, à vez, Van Persie. Lahm e Boateng secaram, cada um por seu lado, Robben e Afellay. Khedira e Schweinsteiger formaram uma dupla de carregadores de pianos de fazer inveja a Obélix, fazendo chegar a bola ao afinador Özil. Podolski e Müller emprestaram profundidade e agressividade aos flancos. Gomez, esse, foi o atirador de serviço, concretizando dois tentos de belo efeito.
Grande lição de futebol colectivo da Mannschaft, a provar que uma equipa se faz de três sectores, e que eles não podem ser estanques. Robben, Van Persie e Sneijder são enormes jogadores, mas com uma defesa e um meio campo defensivo assim nem o melhor ataque resiste. Além de tudo, a Holanda apresentou-se de braços caídos e não espantará se se despedir do EURO com 3 derrotas. Só o golo de Van Persie (excelente rasgo do melhor marcador da premierleague) animou as hostes laranjas. Muito curto para a finalista vencida do último mundial, muito curto para uma selecção candidata ao título Europeu.
1 comentários:
Concordo com quase tudo do comentário à exepção dos elogios ao duplo pivot.
14 de junho de 2012 às 11:59Sim neste jogo estiveram irrepreensíveis mas temos que levar em conta a nulidade que foi o meio-campo holandês que nada fez jogar e muito menos se mostrou eficaz a defender, permitindo que os referidos jogadores estivessem mais tranquilos para uma quase inexistente tarefa defensiva.
Mostraram-se então mais interventivos no ataque (devido à deficiente pressão holandesa, recorde-se que contra Portugal com Moutinho e Meireles a servir de tampão a estes dois talentosos jogadores, estes nem um passe digno de registo fizeram), dando rasgos à sua enorme qualidade de passe.
Resumindo, deste jogo retiro que a Alemanha (tal como demonstrou contra Portugal) não é uma super selecção, mas que caso não sejam anulados dois ou três aspectos do seu jogo, se mostra com a eficácia e frieza do costume. Já a Holanda parece-me sobrevalorizada, pois até a defesa lusa lhes dá 15 a 0, e o meio-campo também não me parece assim tão coeso e organizado quanto deveria. Em relação ao ataque nada a dizer.
Agora cuida-te Portugal, apruma-te PB e CR7 para finalizarmos a fase de grupos com uma vitória.
Cumprimentos e parabéns pelo blog
Duarte
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