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sábado, 9 de junho de 2012

Grupo A: Polónia 1-1 Grécia










Começou mais um campeonato europeu de futebol!


Boa notícia para quem segue atentamente o mundo futebolístico, tanto mais que esta competição tem a capacidade de juntar um grande número de jogadores e selecções de referência, assumindo-se, na nossa opinião, como a prova de selecções mais competitiva do mundo.
No entanto, nem tudo foi positivo, isto porque, falando agora de espectáculo, aquilo a que assistimos não terá correspondido às exigências impostas por uma fase final de um Euro. Ora, se é verdade que temos sempre a esperença de ver um bom jogo de futebol, também é verdade que, considerando os intervenientes, este não seria, em termos de espectáculo, a melhor opção.

Mas nem só de espectáculo se faz um jogo de futebol! E este, no que diz respeito a outras componentes, foi bastante rico, nomedamente pelas duas expulsões e pelo penalti falhado por Karagounis, aspectos que lhe vieram acrescentar bastante emotividade.

Passemos ao jogo propriamente dito...

Começou bem a Polónia, extremamente activa e balanceada para o ataque, impulsionada por um público em grande expectativa e com grande entusiamo. Até marcou cedo (17 minutos), por intermédio de Robert Lewandowski, sem margem para dúvidas, um grande avançado. O melhor início possível para a equipa da casa que tinha em sua posse as condições necessárias para embalar para uma vitória neste jogo inaugural.

Ultrapassado o período de fulgôr inicial por parte da Polónia e de alguma "aflição" por parte da Grécia, o jogo parecia estabilizar no sentido de se encontrar algum equilibrio entre as partes, ainda que com algum ascendente dos da casa.

Assim, já depois de um lance de possível grande penalidade a seu favor, eis que a Grécia se vê privada dos seus dois centrais, um por lesão e outro por expulsão (discutível), o que certamente não lhes daria grande esperança para o que faltava jogar, ainda mais de metade do encontro.

Ao intervalo, cenário negro para os homens de Fernando Santos, que perdiam por 1-0 e jogavam com apenas 10 jogadores. Tudo parecia apontar para uma derrota dos campeões de 2004...

No entanto, surpreendentemente, aquilo a que assistimos na 2ª parte foi a uma mudança de atitude da Grécia, que se apresentou renovada, com o experiente Katsouranis a fazer dupla de centrais com o entretanto entrado Papadopoulos, acrescentando uma solidez que não se tinha visto no início do encontro, e dando azo a que a equipa, mais calma, conseguisse circular melhor a bola,. Mas não foi aqui que Fernando Santos fez a diferença.

O seu verdadeiro trunfo foi Salpingidis, que entrou ao intervalo para revolucionar por completo o ataque grego, tendo mesmo marcado o golo do empate (minuto 51). Tudo parecia estar a mudar, com a Grécia a assumir o comando do jogo, pautando o ritmo, fazendo circular a bola pelo seu meio campo, e impedindo a Polónia, principalmente a sua ala direita, de incomodar as redes de Chalkias.

Isto até que, ao minuto 69, é assinalado um penalti favoravél à Grécia (por falta sobre Salpingidis) e, consequentemente, exibido cartão vermelho ao guarda redes polaco, Szczesny.

O filme de 2004 estava prestes a rodar nos ecrãs de Varsóvia quando Karagounis, encarregado da marcação, desperdiça uma oportunidade soberana para dar um grande passo rumo à qualificação.

Depois disto, nada de grande registo, sendo que, mesmo não tendo alcançado a vitória, damos nota positiva à equipa orientada por Fernando Santos, em particular a Salpingidis, a figura do jogo.


Previsão acertada do Pé d´Atleta, empate no jogo de abertura.



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