Grupo B: Holanda 0-1 Dinamarca

Após o descanso, a Holanda regressou determinada a virar o resultado e aplicou uma pressão intensa sobre o último reduto dinamarquês, criando inúmeros lances de golo, sem sucesso. Stekelenburg foi inclusivamente visto a pregar uma placa com os dizeres "arrenda-se meio campo" junto da meia lua da sua área. Na realidade não foi. Mas podia ter sido. O desacerto dos homens de Van Marwijk era mais do que evidente, e a Dinamarca, a custo, ia conseguindo libertar-se do colete de forças que havia sido forçada a vestir. Krohn-deli voltou a estar perto do golo, cotando-se como o melhor elemento em campo, com movimentações inteligentes e tomadas de decisão acertadas. Com o passar dos minutos o nervosismo apoderou-se da equipa laranja, que se apresentou sem ideias no ataque e bastante insegura atrás. Sempre que a Dinamarca saía com qualidade conseguia criar perigo, o que não devia ter acontecido, tendo em conta o número de jogadores de cariz defensivo (6) que Van Marwijk apresentou.
Em suma, uma exibição pobre do conjunto holandês, agravada pela desinspiração das suas principais figuras (Sneijder, Van Persie e Robben), aproveitada com classe e eficácia pelos pupilos de Morten Olsen. A Dinamarca mostrou hoje o porquê de se ter qualificado em 1º lugar no grupo de apuramento à frente de Portugal, tendo-se apresentado, na esteira da melhor doutrina de Paulo Futre, concentradíssima, e aliando esse facto à vontade de praticar um futebol positivo e de incomodar a defensiva de um dos candidatos ao título.
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