Lendas do Desporto: Lance Armstrong
O Pé d'Atleta dá início, em cima da bicicleta de Lance Armstrong, a uma nova rubrica. Pretendemos recordar os grandes nomes que, numa modalidade ou noutra, de uma forma ou de outra, elevaram as suas prestações a níveis só imagináveis no Olimpo. E Armstrong é, sem sombra de dúvida, um dos exemplos mais paradigmáticos disso mesmo. E bem podia chamar-se Legstrong, tamanho foi o domínio que exerceu pedalando mundo fora. Aos 22 anos, tornou-se no mais jovem campeão do mundo de estrada de sempre. Pouco depois, já ganhava etapas na maior competição velocipédica do mundo, Le Tour de France.
Até que a vida lhe pregou uma partida. Aos 25 anos de idade (decorria o ano de 1996) foi-lhe diagnosticado cancro no testículo, doença que venceu ao sprint, depois de ultrapassar montanhas inclinadíssimas de quimioterapia. E só em 1998, ao serviço da equipa U.S. Postal Service, regressou à competição, para em 1999 começar o maior feito da história do ciclismo: vencer 7 voltas a França consecutivas, batendo os recordes de Eddie Merckx, Bernard Hinault e Miguel Indurain (todos com 5 vitórias, Indurain de forma consecutiva). Terminou a sua carreira de ciclista em 2005, tendo ainda ensaiado um regresso (aos 37 anos e depois de 3 anos de paragem!) no qual ainda conquistou um pódio na maior prova francesa.
Na memória ficarão para sempre os duelos que travou com o alemão Jan Ullrich, seu eterno rival, e as constantes suspeitas - não confirmadas - de utilização de substâncias dopantes.
Mas nem só de ciclismo se fez (e faz) a vida deste texano. O flagelo do cancro fez com que se tornasse num financiador e angariador de fundos para a luta contra a doença, o que faz por intermédio da sua Fundação Lance Armstrong.
Uma última curiosidade: em repouso, o seu coração bate apenas 30 vezes por minuto. E o vosso?
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